Continuamos.
Continuamos por mais que só,
Continuamos por mais que não consiga exprimir todos os meus sentimentos em decorrência de dó.
Continuamos a pedir coragem,
Continuamos a pedir que toda essa viagem, se faça de volta ao meu próprio encontro,
Que este momento sirva de dengo, acalento, enquanto eu me curo e me sustento,
para que de verdade crie coragem, para praticar das coisas que acho sagradas nestas fases.
Que essa bondade excessiva que carrego pelo próximo, volte pro meu próprio sossego.
Que toda essa falta do meu cuidado, que eu tanto esqueci, volte pro meu ego, renasci.
O tanto que me esqueci vivendo uma vida que sequer sofri, ri e usufrui,
O tanto que me prejudicou, o tanto que tirou o meu foco e o meu próprio objetivo,
Simplesmente pelo fato de dizer: NÃO.
Do medo de dizer não, acolhi meu próprio desespero, onde cai em um sono profundo de silêncio.
Esqueci de me acolher quando precisei, esqueci de me amar enquanto necessitei,
esqueci de cuidar das ervas daninhas do meu jardim e ele cresceu.
E hoje continuo,
Despertando deste sono em solitude, e conseguindo aos poucos criar alguma atitude.
Por esta fase mais sensível e isolada, obrigatoriamente focada em eu mesma, fechada.
Exercendo um pouco do ego para ser gentil comigo mesma.
Resolvendo questões da mente para que floresça.
E saia desta casa mais atarefada comigo mesma, mais confiada e mais esforçada.
Que seja bom, que seja profundo, que seja o respiro, para o reencontro.
Que seja doce e amargo, porém necessário e envolto.
Que seja breve e longo, durando o tempo certo para trazer o conforto!
Que seja,
Que aconteça!
Que viva!
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