O Encontro.

Numa noite de sexta-feira de Oxalá,
ela estava a caminhar de branco acolá.
Ela sentia uma atração,
que de primeiro momento não houvera retribuição.
E então, de uns dias até lá, ele a procurou,
elogiando-a como uma linda árvore Baobá.
Nada definido a se encontrar.
Mas naquela lua que minguava sob céu estrelado,
saberia que existiria algo grande a triunfar.

Saiu em direção a ele, na incerteza do que aconteceria,
Ela sabia, que pelos seu encontros de olhar o encantaria.

Foi a dirigir, ofegante, observando atentamente
o lugar do encontro ou algo semelhante.
Dirigia pelas Marginais,
pensando em como poderia captar todos os sinais,
Para que este encontro não fosse só mais um,
Mas que pela união de corpos, se torne um.
Único e significativo, e que não houvesse algum atrito...

Conforme chegava próximo, pelas mensagens que se atualizavam,
O coração palpitava, a alma ansiosa pelo novo gritava,
E o corpo esquentava como a brasa reaquecida e brava.

Ao encontro dele, atravessaram caminhos pelas rodas e afundar,
Sabendo, os dois, do que podiam se proporcionar,
Os olhares e conversas sempre sutis,
discretos e tímidos, causando o equilíbrio
para que tudo pudesse com calma de aprofundar.

Quando chegaram a casa dela, abriram uma cerveja, e sentaram no sofá.
Brindaram por poderem chegar lá,
E sentaram para conversar.
Conversas, diálogos, conhecimentos, destravaram a timidez,
A medida que o álcool tomava medida em seus corpos,
começou a falta de lucidez.

Num simples diálogo, ele pediu um beijo a ela.
Num suspiro, ela acenou timidamente sua cabeça com sutileza,
Fecharam os olhos e as bocas se encontraram como
o caçador pelo seu tesouro, envolve a sua preza.
Numa envolvente respiração, corpo aqueceu,
os corpos começaram a se tocar,
A mão no pescoço, uma outra na cintura dela,
Mais um suspiro, daqueles tipo de novela,

Sabendo que o clima ia esquentando, ela finaliza com selinhos,
E toma mais um copo de sua cerveja, suspirando.
A palavra suspiro se tornava comum pois era algo intenso
que havia sentido,
fazia tempo que não sentia aquilo,
E ela queria aproveitar aquele instante,
com ele e seus olhos caídos,
semelhante,
Era sentido que era recíproco,
eles queriam eternizar aquele instante,
com outros beijos, seguiram adiante e foram até o quarto, onde
com música leve, começou o despir preto.
Corpos quentes, mãos deslizando, e o cheiro brotando,
De um clima muito quente.

O corpo dele quente, conduzia com suas mãos
por onde queria trazer uma imensidão,
Beijava, saudando os seios dela, causando intriga,
nos olhos dela.
Com rapidez desceu até seu sagrado templo,
abriu como se fosse o próprio templo,
trouxe com sua boca,
O gosto como de um sagrado alimento,
Provocou a fúria de uma leoa que rugia,
Na certeza de saber quem é.
De buscar primeiro o prazer como ele é,
Trouxe explosão do instante,
Já pegando a camisinha, para se vestir
E seguir adiante,

Penetrou profundo, olhando nos seus olhos,
puderam sentir o mundo,
Parado e embriagado de prazer, no ritmo do vai e vem,
a fortemente florescer.

Neste ritmo intenso, fizeram acontecer,
o que já era previsto de viver.
Se envolveram de uma forma natural,
Causando ápice de prazer manual.
O toque dos seus corpos causaram em si próprios
a imaginação fora do óscio.
Num inesquecível alto grau de intimidade,
Em pouco tempo tamanha sensualidade,
De luares desejáveis dos seus corpos intragáveis.

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