Dom.



Que dom é esse,
Que nasce, cresce, floresce e vive,
Do sagrado floresce,
Do encanto se cresce,
Do amor se nasce
E do feminino se vive,
É ser mulher,
Da raiz do mundo,
Do matriarcado que foi imundo,
Do desvalor à flor se murchou,

Mas a flor que hoje brotou,
Se renovou, 
hoje no sagrado se reconheceu,
Do ancestral, que uma vez viveu, 
hoje,
A volta mais uma vez, floresceu,

Resgatando dos primórdios,
Seus princípios, que dessa vez deixa seu legado infinito,
Do que foi imundo, hoje é absoluto,
Do sangue que foi resguardado,
Hoje é resgatado, guardado e santificado,
Do útero que era sinônimo de fraqueza,
E hoje é a fortaleza,
Tema de lutas e celebrações,
Essa é a verdadeira adoração,

Sabemos das dificuldades de crescer e se reconhecer,
Mas honremos nossas guerreiras que lutaram por nós,
Morreram e derramaram seu sangue por nós,
Para que hoje nos consagremos a realeza,
Cumprindo com a real beleza,
Revendo princípios e abrindo espaços para o doce infinito,
Para que eu-mulheres sejamos a voz da nação,
Educa-se uma mulher,
Levantamos uma nação.

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