Da solidão ao "estar só".
As pessoas acham que solidão é sinônimo de tristeza.
É uma interpretação errada,
porque tudo o que há de belo sempre
acontece quando se está sozinho,
nunca no meio de uma multidão.
Estamos condicionados a achar que ficar
sozinho provoca mal-estar.
E que a felicidade reside em estar com outras pessoas.
Isso nem sempre é verdade.
A felicidade que se origina em estar com
outras pessoas é muito superficial,
enquanto a felicidade que surge quando você está
sozinho é muito profunda.
Portanto, aproveite-a.
outras pessoas é muito superficial,
enquanto a felicidade que surge quando você está
sozinho é muito profunda.
Portanto, aproveite-a.
A palavra "solitário" provoca tristeza em você.
Não pense nisso como solidão,
e sim como "estar só".
Pense em "estar sozinho", mas não em isolamento.
As palavras incorretas podem criar problemas.
Não pense nisso como solidão,
e sim como "estar só".
Pense em "estar sozinho", mas não em isolamento.
As palavras incorretas podem criar problemas.
Pense nisso como um estado meditativo,
o que de fato é.
E aprecie aquilo que ele traz.
Cante, dance ou apenas sente-se em silêncio em frente à parece,
esperando que algo aconteça.Faça disso uma meditação e
logo você descobrirá uma qualidade diferente,
que não tem nada a ver com a tristeza.
Quando se mergulha completamente na profundidade da solidão,
todos os relacionamentos parecem superficiais.
Mesmo o amor não pode ir tão fundo quanto o "estar só"
porque o amor pressupõe a presença de outro e essa presença
mantém você mais perto da periferia.
Quando não há ninguém e você de fato está sozinho,
o perigo é começar a afundar e afogar-se em si mesmo.
Não tenha medo. No começo esse afogamento se parecerá
com a morte e uma melancolia irá cercá-lo porque você só
conheceu a felicidade com outras pessoas,
em outros relacionamentos.
Espere um pouco. Deixe-se afundar até que o silêncio
se imponha e traga, junto com ele, uma espécie de dança,
um movimento em seu interior. Nada se move e ainda
assim tudo é muito rápido. Os paradoxos se encontram
e as contradições se dissolvem.
Sente-se em silêncio em frente à parede, relaxado mas alerta.
A qualquer momento algo pode surgir em você.
Não há para onde ir: em qualquer direção que você olhar
haverá uma parede. Paredes são muito bonitas.
Não coloque nem mesmo um quadro, deixe a parede lisa.
Quando não há nada para ser visto, aos poucos o seu
interesse em ver desaparece. Paralelamente,
outra parede se levanta — a parede do não-pensamento.
Permaneça aberto e sorria, murmure uma canção
ou então balance o corpo suavemente. Pode dançar,
se quiser, mas saia da frente da parede.
Deixe que ela seja seu objeto de meditação.
É preciso chegar a um acordo com a própria solidão.
Enfrente-a e você perceberá que ela muda sua cor,
muda sua qualidade — até seu
sabor fica totalmente diferente: a solidão se
transforma em "estar sozinho".
O isolamento vem acompanhado de sofrimento,
mas a solidão é uma extensão da felicidade.
Osho, em "Uma Farmácia Para a Alma"
esperando que algo aconteça.Faça disso uma meditação e
logo você descobrirá uma qualidade diferente,
que não tem nada a ver com a tristeza.
Quando se mergulha completamente na profundidade da solidão,
todos os relacionamentos parecem superficiais.
Mesmo o amor não pode ir tão fundo quanto o "estar só"
porque o amor pressupõe a presença de outro e essa presença
mantém você mais perto da periferia.
Quando não há ninguém e você de fato está sozinho,
o perigo é começar a afundar e afogar-se em si mesmo.
Não tenha medo. No começo esse afogamento se parecerá
com a morte e uma melancolia irá cercá-lo porque você só
conheceu a felicidade com outras pessoas,
em outros relacionamentos.
Espere um pouco. Deixe-se afundar até que o silêncio
se imponha e traga, junto com ele, uma espécie de dança,
um movimento em seu interior. Nada se move e ainda
assim tudo é muito rápido. Os paradoxos se encontram
e as contradições se dissolvem.
Sente-se em silêncio em frente à parede, relaxado mas alerta.
A qualquer momento algo pode surgir em você.
Não há para onde ir: em qualquer direção que você olhar
haverá uma parede. Paredes são muito bonitas.
Não coloque nem mesmo um quadro, deixe a parede lisa.
Quando não há nada para ser visto, aos poucos o seu
interesse em ver desaparece. Paralelamente,
outra parede se levanta — a parede do não-pensamento.
Permaneça aberto e sorria, murmure uma canção
ou então balance o corpo suavemente. Pode dançar,
se quiser, mas saia da frente da parede.
Deixe que ela seja seu objeto de meditação.
É preciso chegar a um acordo com a própria solidão.
Enfrente-a e você perceberá que ela muda sua cor,
muda sua qualidade — até seu
sabor fica totalmente diferente: a solidão se
transforma em "estar sozinho".
O isolamento vem acompanhado de sofrimento,
mas a solidão é uma extensão da felicidade.
Osho, em "Uma Farmácia Para a Alma"
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