O Toque.

O corpo  do toque que dá prazer e recolhe
a si.
Com óleo de côco decidi me reconhecer.
Fechar os olhos com a água morna e poder me proporcionar prazer.
Massagear cada detalhe meu identificando-o como anoitecer.
De uma noite misteriosa que floresce conforme se conhecer.
A cada entrega do meu corpo, eu abro portais de fogo.
A cada suave toque em cada região, a respiração oscila de forma a crescer.
A face, de onde saem os olhares, que a cada respiração
se funde com os dedos, causando vermelhidão,
descendo para  o pescoço enche o pulmão,
quanto conhecimento, cuidado com a erupção!
Seios, fartos, porém delicados,
Bicos finos porém adoçicados, como ouro de Oxum
que trás em suas águas farturas sagradas, aperto-os e solto gemidos de graça,
Cintura grande, cheia de marcas, que se hoje se consagram em belezas bravas,
Desço pelo bumbum, aperto-o com indelicadeza, sentindo doce tesão a cada sutileza.
Volto-me para o auto-conhecimento, abrindo todos os portais e alinhando-os em auto-amor,
A erupção é sempre ao meu favor.
Com instinto, respiro sempre ao infinito,
nesta explosão de prazer e em respirar, trago comigo todos os poderes de África,
Devolvendo a minha auto-estima, devolvendo a minha sagrada harmonia.
Proporcionando a eu mesma esse auto-amor, que desperta o conhecer,
Que desperta o florescer, de fechar os olhos e poder se proporcionar o auto prazer.

Comentários

  1. O trecho: "Seios, fartos, porém delicados,
    Bicos finos porém adoçicados, como ouro de Oxum
    que trás em suas águas farturas sagradas, aperto-os e solto gemidos de graça".
    E de salivar so de imaginar.

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