A doce amarga realidade.

A doce realidade da solidão,
Não existe comparação,
Os outros podem cita-lá a ti, mas não sabem da tua imensidão,
A doce verdade da palavra só numa manhã de lua Cheia como o pó,
Que se vai como um grão só e se volta para o chão, só.

A cada etapa um novo ser,
A cada dia obviamente um novo amanhecer, a cada passo a insegurança,
A cada magoa a doce lembrança,
De por mais que tu ache que estejam, não estão,
Não existe a tal comparação,
Da solidão ser enfrentado doce, feliz,
Amarga como o gosto da última vez sofrida e mal amada.

Amargurada usa-se a ancestralidade da perca para
A reviravolta da terça,
Que um dia era pra ter sido só, mas não foi,
E descobriu que está só, como o nó que precisa desatar
Para poder prosperar, vivenciar,
Crescer e mudar.

Cada qual com sua peia, cada qual com seu quadrado, cada qual no seu próprio grado.
Porque por mais que estamos juntos o fato é que estamos só de bom ou não grado.

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